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O risco de doenças vasculares aumenta com a chegada da menopausa. E é nesse período, chamado de climatério, que antecede a menopausa, onde ocorrem diversas modificações hormonais e circulatórias na mulher que favorecem a progressão de algumas doenças.
Nessa fase, é preciso dar atenção, principalmente, às mulheres que tenham um histórico familiar de doenças cardiovasculares ou que tiveram doenças inflamatórias, doenças autoimunes e obesidade. Podem ocorrer várias alterações metabólicas e fisiológicas, incluindo alterações adversas na estrutura das artérias carótidas e aumento dos níveis de lipídios no sangue, circunferência da cintura e risco de síndrome metabólica.
Do ponto de vista vascular, à medida que existe a diminuição nos níveis de hormônios (estrógeno e progesterona), há alteração da reatividade dos vasos sanguíneos, principalmente das artérias. Os hormônios femininos proporcionam uma certa dilatação nas artérias e, com a diminuição desses hormônios, esse fator benéfico de aumentar o fluxo por vasodilatação vai se perdendo. Mas a elasticidade das artérias também muda durante a menopausa, mais especificamente, a rigidez arterial – um preditor de risco de doença cardiovascular e um marcador do envelhecimento vascular.
O monitoramento frequente dos fatores de risco cardiovascular pode ser prudente porque o cuidado é o maior aliado da prevenção.
Conforme a Dra. Bianca Pellegrin, médica ginecologista e obstetra: ” com a chegada da menopausa e todo o período chamado climatério, precisamos nos atentar à saúde da mulher como um todo. Com certeza, o que nos vem à mente ao falarmos desse período são os sintomas clássicos: os famosos fogachos (calorões), alterações de fluxo menstrual; alterações genitais e urinárias, como ressecamento vaginal, diminuição da lubrificação, ardência vaginal e perda involuntária de urina; além das alterações de humor. Mesmo nos casos em que não há queixas, é fundamental manter a regularidade de consultas e exames de rotina com objetivo de diminuir o risco de doenças e melhorar a qualidade de vida das pacientes.”
Que tal? Vamos nos motivar e o hábito nos fazer continuar?
Muita saúde e até semana que vem.
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