O grupo de Teatro Cirandela, de Criciúma, que também trabalha com música, lançou nesta quinta-feira (18) uma série documental em seu canal no Youtube e no seu site. A série tem quatro episódios, tratando do processo criativo das canções “Euei, meu bem”, “Aí um chêro”, “Bolo e live” e “Vai Passar”, do projeto “Pequenas Canções Para Tempos Isolados”.
“A série é uma compilação de arquivos de áudio, vídeo, textos e registros das gravações musicais, com o intuito de relatar a relação das canções com o período de pandemia”, explica a atriz e cantora, Priscila Schaucoski. O projeto “Registro de Processo Criativo” tem versão em libras de todas as canções e foi aprovado no Edital Elisabete Anderle 2021.
Lançamento
Para marcar o lançamento da série, o Grupo transmitiu a gravação de um pocket show em seu canal do YouTube trazendo o repertório do projeto como um todo.
O ator e músico Bruno Andrade, reforça a importância do registro de processo criativo. “Realizar a compilação de arquivos e materiais desse recorte histórico, que foi a pandemia, é uma forma de documentar como o grupo manteve suas atividades artísticas durante esse período”, comenta Bruno.
A atriz e cantora, Priscila Schaucoski, vê o registro das atividades como uma forma de evidenciar a arte enquanto processo, como forma de valorizar o trabalho artístico. “É uma forma também de fortalecer a identidade do grupo, organizando uma metodologia de criação artística”, afirma Priscila.
Pequenas Canções
O projeto “Pequenas Canções Para Tempos Isolados” iniciou em março de 2020 e foi até abril de 2021, com nove composições, onde os vídeos clipes foram produzidos dentro de casa, durante o período de pandemia.
FICHA TÉCNICA
- Direção e Roteiro: Priscila Schaucoski e Bruno Andrade
- Captação de som e vídeo: Bruno Andrade
- Edição de vídeo: Lara Fachin
- Edição de áudio: Bruno Andrade
- Color Grading: Josué Genuíno
- Intérprete de Libras: Suzi Daiane
Projeto selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – Edição 2021, executado com recursos do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.
Por Redação Cocal360
