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Cerveja e chope: diferença em detalhes, mas características marcantes

Enquanto uma passa pelo processo de pasteurização, outra é diretamente envasada do tanque para o barril

Cerveja ou chope? Essa é uma questão que frequentemente intriga os consumidores, que podem não saber diferenciá-los. Porém, a distinção entre eles se dá no processo de fabricação. Enquanto a cerveja passa pelo processo de pasteurização, o chope pula essa etapa e é envasado diretamente do tanque para o barril. De forma geral, entre os dois, a diferença está no sabor e na experiência de consumo de cada um desses populares tipos de bebida.

O chope – ou “chopp”, como é popularmente conhecido –, tomou grande proporção e ficou caracterizado como uma bebida refrescante. Seja no gosto, aroma ou preferência, o líquido apresenta particularidades na parte da produção.

A partir dos métodos de fabricação, conforme explica Edimar Kalfeld, gerente de produção da Cervejaria do Grupo EZOS – detentora das marcas Saint Bier, Coruja, Barco e Catarina –, o chope é armazenado sob constante refrigeração e deve ser consumido em um curto período. “Já a cerveja adquire maior tempo de validade para degustação, devido à pasteurização”, completa.

Características particulares

Acredita-se que a origem do chope está relacionada à chegada dos alemães no território brasileiro, que compartilhavam, além da cultura, conhecimentos cervejeiros no país. Segundo as tradições, os apreciadores ao pedirem uma cerveja vinda diretamente do barril, utilizavam a expressão “Schoppen” para representar um copo de meio litro. Além disso, como era servida na pressão dos barris antigamente, era um privilégio dos degustadores do chope ingerir a bebida de forma fresca.

Devido à sua caracterização, o chope deve ser tratado de forma diferenciada. Nos bares e pubs, os barris são mantidos sob pressão e para sua extração é utilizado o gás carbônico (CO2) que empurra o chope da tubulação até a torneira, onde o copo será servido. Consequentemente, esse processo de retirada costuma formar uma espuma fina e persistente, devido as proteínas e pelo CO2, que confere sensação cremosa na boca.