O documentário “Azambuja: A Imigração Italiana no Sul de Santa Catarina”, que tem 82 minutos de duração, teve exibição de pré-lançamento nesta terça-feira (07), no cinema de Araranguá. A produção, tem cenas rodadas no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel (Malpi) e ampla pesquisa elaborada no Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (Cedohi).
O filme tem participação de colaboradores do Unibave, como a diretora de Cultura, Edina Furlan, que interpreta algumas cenas, os depoimentos do museólogo Idemar Guizzo e da diretora do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, Valdirene Boger Dorirgon, que também colaboraram com a pesquisa.
O diretor geral do filme, Josué Genuíno, disse que a experiência gratificante. “Foi um filme feito com produção e artistas locais. Quebrando os paradigmas de que ‘santo de casa não faz milagre’”, declarou. Ele afirma ainda que a produção ficou satisfeita com o resultado. “Ficamos bem contentes com o resultado que a gente teve”, disse.
O filme, classificado como documentário pelos produtores, mistura depoimentos com cenas dramatizadas em cenários como o Museu Ferroviário, de Tubarão, e do Museu ao Ar Livre, de Orleans. Foram nove os municípios que serviram de cenário para a produção, e que agora devem virar rota para exibição. “Vão acontecer eventos de exibição nas cidades onde foi gravado, provavelmente durante as festas”, revela Josué.
O reitor do Unibave, Guilherme Valente de Souza, que esteve na exibição do filme, parabenizou toda a produção, destacando a participação dos colaboradores da Instituição. “Nos sentimos muito honrados em fazer parte desse projeto. O elenco está de parabéns. Com certeza o filme já é um sucesso”, comentou.
Homenagem
A emoção durante os discursos iniciais tomou conta, principalmente quando se falou em Nicola Gava. Ele foi um dos idealizados e chegou a ter participação no início do trabalho, mas faleceu em junho deste ano, por consequências da COVID-19. O produtor Sandro Luiz Pagnan dedicou a produção à memória do amigo.
Produção deve ser exibida na Itália
Por meio do convênio que a Unibave tem o Museo Nazionale dell’Emigrazione Italiana (MEI) de Gênova, na Itália. O documentário inicia a fase de dublagem para o italiano para ser exibido na inauguração do Museu, o que deve acontecer no mês de abril.
Conforme a professora Fabíola Cechinel, que tem o título de cavaleiro da república italiana, por se dedicar a divulgação da cultura e da língua, a ideia é exibi-lo na primavera. “Queremos exibi-lo na primavera italiana, na inauguração do museu, entre abril e maio. Tudo precisa ser avaliado por que estamos numa pandemia. Mas o filme tem tudo para ser bem avaliado”, afirmou.