Gustavo Cancellier retornou hoje (15), ao cargo de Prefeito de Urussanga e foi recebido por um grande número de apoiadores ao chegar ao Paço Municipal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o retorno imediato dele à principal cadeira do executivo, na tarde desta terça-feira (14), quase 13 meses após o afastamento, ocorrido em 20 de maio do ano passado.
“É um sentimento que traz emoção e ao mesmo tempo responsabilidade, pois vemos que a população realmente estava apostando na nossa volta e quer que a gente mostre trabalho. É um sentimento que nos tranquiliza, mas ao mesmo tempo nos dá mais compromisso e é isso que nós vamos fazer, transferir para a sociedade uma prestação de serviços de alta qualidade”, garantiu Cancellier.
Em uma cerimônia simples, realizada nesta manhã, Gustavo assinou o termo de posse e discursou para a população e apoiadores presentes, afirmando que a equipe de trabalho deve ser montada em breve. “Não consigo ainda precisar datas, vou me inteirar de quais pastas foram exoneradas, conversar com os coordenadores, já que cada pasta tem uma equipe que continua, e assim, conforme surgem as prioridades, vamos elencando os nomes, decidindo e preenchendo os cargos. Ainda não há um prazo, mas sem dúvida, deve ser o mais rápido possível”, frisou.
Segundo o prefeito, o momento é de tomar ciência de tudo que está acontecendo e continuar os serviços. “Agora é momento de muito trabalho, de afunilar e conseguir consolidar tudo isso, para que realmente se transforme em serviço para a população urussanguense”, declarou.
Conversa com o Sindicato
Gustavo Cancellier destacou que esteve acompanhando nas últimas semanas, os acontecimentos acerca dos servidores na busca por aumento salarial e que essa deve ser uma das suas prioridades nesta volta ao executivo. “Acompanhei a movimentação dos servidores públicos e acho que a gente tem nesse momento que abrir o diálogo e entender rapidamente, até que ponto a prefeitura pode chegar financeiramente e abrir uma conversa com a classe trabalhadora”, destacou.
Segundo ele, em todos os anos que esteve à frente da administração, o acordo sempre foi possível. “Em alguns momentos não foi o que a classe pretendia mas conseguimos chegar em um consenso que dava para a prefeitura bancar o aumento e, ao mesmo tempo, contentar s servidores e é isso que vamos buscar, com toda certeza, neste momento”, finalizou.
Por Ana Paula Nesi